Blog que queria ser outra coisa, mas que se contenta em deixar trans-pirar a sua dona... Moda, literatura, cinema e efêmeras frivolidades em geral.

14
Jan 09

quando se é borderline?

Mexplico: ainda não sei se de fato padeço de alguma enfermidade mental. Já tomei antideprê e não desbundei, portanto não devo ser bipolar...

Sou border porque fronteiriça.

Fronteiriça do Prata, entre gaúcha, gaucha e guacha.

Às vezes me sinto mais guaxa que tudo.

Guaxa por querer estudar tanta coisa e já me saber órfã desde o princípio...

É impossível, senhor Bloom, saber onde está a sabedoria. Neste mundinho-ão pós-quase-tudo é muita pretensão pensar que os sábios podem ser reunidos em qualquer tipo de estudo. Tanto mais os sábios periféricos. (Apesar de hoje essa palavra ser muito feia, somos todos híbridos, multiculturais etc).

E quando penso em sábio periférico talvez fosse melhor falar em peri-feérico. Nossos sábios sabem muito mais e são de sonho, meio fadas meio magos. E quando penso neles, me refiro logo a Arthur Bispo do Rosário, Gentileza, Ariano, Nise da Silveira, Mãe Menininha do Gantois, loucos e santos todos um pouco.

Já sei minha nova alcunha, ou meu novo blogue: peri-feérica. Gostei.

Assim como O'Brahma Black.

Pois é, quando começo não sei mais parar e quando vejo misturo Virginia Woolf com moda e gaúchos e pampas e passarelas e Chanel e Frida Kahlo e Isabel Allende e Oscar Wilde.

Totalmente border.

"Yo no sé donde soy

mi casa está en la frontera".

Parodiando Jorge Drexler, não sei em que território estou. Sou a fronteira?

Talvez eu esteja mais pra border collie.

Ainda vou descobrir.

Ou não.

publicado por joanabosak às 22:24
sinto-me: Stella Artois
música: tv ligada
tags:

13
Jan 09

ainda a marca máxima de nossa brasilidade/tropicalidade, jeitinhos, malandragens e afins.

É, o Rio de Janeiro continua lindo e as pessoas de lá também.

E apesar de uns dias um pouco cinzentos e chuvosos demais o sol apareceu, a praia estava ótima e O brownie voltou com tudo, capitaneado pela cozinha turbinada da Pri e da Elza.

Amigos, saberes, valores e quereres. Tudo muito junto, próximo, aprochegado. Até mami estava lá!

E tinha gente, gente, gente, muita gente. De todo jeito: raça, cor, tamanho, sexo... Hum... Muitos sexos... 

Mas sabe o que mais tem no Rio hoje? Temaquerias. Temakeria que nem McDonald's. Com a vantagem que temaki é bom, né?

Mas também uma sorveteria na Maria Quitéria chamada Brasil, que tem um sorvete de manga com gengibre que é um desaforo ter que voltar pra casa sem ele.

E apesar do Obama ser onipresente, faltou Brahma Black, no Barril 1800, no Belmonte. A culpa é da branquela da Duda, mas isso ela já sabe. Aliás, menina corajosa essa. Atravessa a avenida Brasil às três da manhã - às vezes - para garantir a Bohemia nossa de cada dia.

O que valeu de consumismo: Farm e Fábula - a Farm para pequenos. Desesperador de tão lindo - dá vontade de morar na loja.

Ah, e sobre o shopping Leblon, que eu já conhecia: é um ponto turístico obrigatório, com uma praça de alimentação praticamente dentro da Lagoa. Uma loucura!!!

Um beijão pra quem ficou e pra quem veio também.

O Rio é um des-va-RIO!

publicado por joanabosak às 18:35
sinto-me: amarelo Farm
música: da rua da Rê
tags:

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