Na falta de ter o que dizer realmente, me contento bem com o homem-espetáculo, que não pude ver, mas ao qual fui reportada em novembro de 2008.
O Campo
Um Sol negro, de escuros
Encrespados, refletido nas águas que matiza.
Alvas pedras.
Amena e fresca brisa.
Um fino Capitel transfigurado.
Pardos Montes, no Chão encastoados.
A Fonte. A crespa Relva na divisa.
Colunas do frontal que o Musgo frisa.
O Vale que se dfende, aveludado.
E o Pomar: seu odor, sua aspereza.
Essa Romã, fendida e sumarenta, com o Topázio castanho, mal-exposto.
Os frutos adorantes
E a Beleza, - esta Onça amarela que apascenta a maciez da Morte e de seu gosto.
Ariano Suassuna