, A praça do Diamante e Tango.
O que esses três títulos têm em comum?
Quase nada. Só o(l)fato de que foram minhas companhias literárias dos últimos dias.
E aí tu me perguntas: literárias?
E eu respondo: sim!
Coraline é o último mergulho que dei em filmes supostamente infanto-junvenis. Não foi surpresa: eu já sabia que seria ótimo. Uma sensação de estar enganando alguém: o filme não era feito pra criança, era feito pra mim. Até os cabelos chanel e o figurino - maravilhoso!!!!! - da Outra Mãe: bem Almodóvar, preto e vermelho como Jô amo. Até o sapato era vermelho. Meu reino pelo figurino da Outra Mãe.
Uma visão da infância sem moralzinha de cueca, personagens cruéis e verdadeiros: loucura e dolceza nos seres mais inusitados. Os vizinhos loucos - todos artistas, tirando Walby - todos maravilhosos na sua falta de lucidez aparente. Um pouco de Lewis Carroll mais sombrio, com direito a gato falante e tudo.
Era muita coisa prum post só.
Já volto pra falar mais.